"Possibilidades de intervenções humanizadoras: O brinquedo como recurso pedagógico"
Introdução
Este relato apresenta as vivências e experiências de intervenções pedagógicas realizadas com as turmas de Lactentes, 2 anos e 3 anos do Centro Municipal de Educação Infantil ... no ano 2017.
Além de alcançar todos os nossos objetivos procuramos promover a colaboração de todas as professoras da turma, crianças e demais profissionais da educação inclusive envolvimento das famílias que se materializaram nas solicitações e no comparecimento nas apresentações realizadas.
Descrição da situação anterior a prática realizada
Justificativa:
Na atualidade os brinquedos e a forma de brincar mudaram a maioria das crianças não tem acesso as brincadeiras dos nossos avós. As pesquisas apontam que a infância é o período mais importante da vida do adulto, porém hoje temos o aumento de crianças com distúrbios de todas as ordens assim estudos nos apontam que a inexistência do “brincar” nesse mundo tecnológico favorece que muitos sintomas sejam observados pelos professores. Nesse contexto acreditamos que o brincar tem grande influência no desenvolvimento do ser social, através do “faz de conta” da magia e da brincadeira que a criança amplia sua imaginação e todas suas funções psicológicas superiores.
Portanto possibilitamos o resgate da cultura através de vivências lúdicas, conhecimento de brinquedos,brincadeiras, cantigas, contos que hoje não fazem parte do mundo infantil e vem sendo esquecidos na vida cotidiana, neste sentido garantimos à criança a capacidade de atribuir um sentido pessoal ao que já conhece, gerando novas apropriações e aprendizados que são promotores do desenvolvimento de sua consciência, e humanização.
Assim a criança é capaz de expressar o que aprende com aquilo que vive, pensando nisso planejamos vivências bem elaboradas, prazerosas, curiosas, diferenciadas, de qualidade, ricas em conteúdo que garantissem a objetivação, ou seja, a expressão da criança de tudo aquilo que aprendeu.
Consideramos a faixa etária de todas as turmas ao planejar as vivências, assim todas as crianças tiveram acesso ao que foi planejado e elaborado, porém de acordo com a faixa etária que estavam inseridas as estratégias foram reorganizadas .Para os menores sempre oportunizamos as experiências perceptivas, levando até elas o conhecimento cientifico através do manuseio, observação e contato com o mesmo em diferentes situações da rotina. Segundo Kishimoto 1998:
Na atualidade os brinquedos e a forma de brincar mudaram a maioria das crianças não tem acesso as brincadeiras dos nossos avós. As pesquisas apontam que a infância é o período mais importante da vida do adulto, porém hoje temos o aumento de crianças com distúrbios de todas as ordens assim estudos nos apontam que a inexistência do “brincar” nesse mundo tecnológico favorece que muitos sintomas sejam observados pelos professores. Nesse contexto acreditamos que o brincar tem grande influência no desenvolvimento do ser social, através do “faz de conta” da magia e da brincadeira que a criança amplia sua imaginação e todas suas funções psicológicas superiores.
Portanto possibilitamos o resgate da cultura através de vivências lúdicas, conhecimento de brinquedos,brincadeiras, cantigas, contos que hoje não fazem parte do mundo infantil e vem sendo esquecidos na vida cotidiana, neste sentido garantimos à criança a capacidade de atribuir um sentido pessoal ao que já conhece, gerando novas apropriações e aprendizados que são promotores do desenvolvimento de sua consciência, e humanização.
Assim a criança é capaz de expressar o que aprende com aquilo que vive, pensando nisso planejamos vivências bem elaboradas, prazerosas, curiosas, diferenciadas, de qualidade, ricas em conteúdo que garantissem a objetivação, ou seja, a expressão da criança de tudo aquilo que aprendeu.
Consideramos a faixa etária de todas as turmas ao planejar as vivências, assim todas as crianças tiveram acesso ao que foi planejado e elaborado, porém de acordo com a faixa etária que estavam inseridas as estratégias foram reorganizadas .Para os menores sempre oportunizamos as experiências perceptivas, levando até elas o conhecimento cientifico através do manuseio, observação e contato com o mesmo em diferentes situações da rotina. Segundo Kishimoto 1998:
“A brincadeira tem papel preponderante na perspectiva de uma
aprendizagem exploratória, ao favorecer a conduta divergente, a
busca de alternativas não usuais, integrando o pensamento intuitivo.
Brincadeiras com o auxílio do adulto, em situações estruturadas, mas
que permitam a ação motivada e iniciada pelo aprendiz de qualquer
idade, parecem estratégias adequadas para os que acreditam no
potencial do ser humano para descobrir relacionar e buscar soluções
(kishimoto,1998,p.151).
Neste sentido utilizamos as brincadeiras como recurso de aprendizagem, para favorecer e instrumentalizar a ação educativa visando promover à socialização, a criatividade, a imaginação. Integrando-as a nossa rotina, tais vivências sempre foram efetivadas através da mediação das professoras, as quais realizavam as necessárias intervenções.
Objetivos:
Objetivo Geral:
- Proporcionar as crianças à oportunidade de ampliar seu repertório de brincadeiras.
Objetivos Específicos:
- Resgate do brincar, oportunizando situações onde a mesma possa explorar o ambiente com atitude de curiosidade, percebendo-se como integrante do meio;
- Ampliar vínculos afetivos;
- Possibilitar o desenvolvimento da comunicação e socialização;
- Expressar suas ideias, sentimentos, necessidades desejos e avanços no seu processo de elaboração de significados;
- Garantir possibilidade de uma plena humanização.
- Manusear, conhecer e brincar com brinquedos tradicionais que pertencem ao patrimônio histórico cultural;
- Aprender a origem de brinquedos
- Aprender a compartilhar brinquedos
- Realizar tentativas de acompanhar diferentes músicas com gestos
- Identificar cores
- Brincar em grupo ou em jogos cooperativos
- Compor com diferentes materiais alguns brinquedos:
(Boneca Emília, Boneca Abayomi, Boneca Matrioska, Peteca, Peão, boneca de lata)
- Fazer uso de diferentes palavras ao se comunicar
- Obter noção de contagem, de posições e sentidos
- Ampliar possibilidades físicas e motoras explorando diferentes possibilidades corporais
- Conhecer parlendas e cantigas de roda
- Dramatizar a lenda da Matrioska
- Reconhecer algumas profissões
- Perceber a presença do ar em situações de brincadeiras com bexiga
- Identificar partes do corpo
- Construir escultura de um avião com palitos e grampo
Referencial teórico
“Um homem somente brinca quando é humano...
e só se torna plenamente humano quando brinca.
(Friedrich Schiller, 2006, p. 11)
A teoria Histórica Cultural pressupõe as interações sociais como elemento essencial para o desenvolvimento humano, assim entendemos que a brincadeira é uma estratégia que possibilita que a criança desenvolva suas funções psicológicas superiores como percepção, memória, atenção, desempenhando assim um papel de referência na constituição desse sujeito.
Através das formações e estudos que há algum tempo já estamos realizando sobre teóricos que fazem a defesa desse princípio como essencial na primeira infância, compreendemos que nossas crianças precisam ter acesso ao que há de mais elaborado para contribuir na formação do sujeito plenamente, físico, intelectual e emocional. As brincadeiras devem estar inseridas em nossa prática pedagógica, em nossa rotina, porém não é o brincar por brincar, deve-se sempre lembrar que além de objetivos pressupostos deve haver sempre a mediação a intervenção do educador que garanta que os objetivos sejam alcançados. Assim esse autor nos contribui:
“A brincadeira é a prova evidente e constante da capacidade
criadora, que quer dizer vivência (...) Os adultos contribuem
neste ponto, pelo reconhecimento do grande lugar que cabe à
brincadeira e pelo ensino de brincadeiras tradicionais, mas
sem obstruir nem adulterar a iniciativa própria da criança.
(Donald Winnicott, 2006, p. 67)
Assim muitas das aprendizagens mais importantes que ocorrem na criança entre os primeiros meses e cinco anos não são fisicamente visíveis, cabendo aos professores planejar e oportunizar vivências que contribuam para o desenvolvimento, pois sem essas o mesmo não ocorrem espontaneamente, a função do professor é ser participante ativo deste processo, realizando a mediação entre a criança e a cultura ao oferecer diversas possibilidades dentro da temática brincadeira indo além de sua esfera social e vivências imediatas.
Segundo Vigotski (2008, p. 14) a criança “brinca sem diferenciar a situação imaginária da situação real”, ele considera a brincadeira, como a atividade principal, cabe a ela impulsionar o desenvolvimento. Portanto:
“por trás das brincadeiras estão as alterações de caráter mais
geral da consciência (...) a criança é movida por meio da
atividade de brincar. Somente nesse sentido a brincadeira pode
ser denominada de atividade principal, ou seja, a que
determina o desenvolvimento da criança”.
(Vigotski, 2008, p. 35)
Entre os benefícios da brincadeira estão: possuir liderança, desenvolver a conduta, jeito novo de expressar suas experiências e sentimentos, flexibilidade no contato com as pessoas, saber dialogar, compartilhar as coisas, enfrentar situações diversas, capacidade de escolha, raciocínio características essenciais e fundamentais para o novo século. Descobrir o prazer de cantar, dançar, representar, exercita sua imaginação. Proporcionam inúmeras experiências e tem o poder de reforçar os laços afetivos.
[...] É claro que em suas brincadeiras elas reproduzem muito do que viram.
Todos conhecem o enorme papel da imitação nas brincadeiras das crianças.
As brincadeiras infantis, frequentemente, são apenas um eco do que
a criança viu e ouviu dos adultos. [...] A brincadeira da criança não
é uma simples recordação do que vivenciou,
mas uma reelaboração criativa de impressões vivenciadas.
(VIGOTSKI, 2009, p.17)
É brincando que a criança conhece o ambiente que o cerca, aprendem quase tudo que necessitam saber para sua vida adulta, descobre o mundo a sua volta e aprende a interagir com ele. Diferentes realidades e contextos sociais e culturais se expressam por meio de brincadeiras, como afirma Oliveira:
O brincar de nossa época é diferente do brincar de outros tempos.
As brincadeiras e os brinquedos carregam características da cultura
de que fazem parte e dizem muito sobre as crianças que brincam com eles.
(OLIVEIRA, pág. 207, 2012)
Com isso em mente organizamos um trabalho voltado para o resgate de brinquedos que há muito vem sendo esquecidos, tendo como objetivo valorizar o passado, modificar o presente, para aprimorar o futuro. Assim:
É uma verdade que o brinquedo é apenas o suporte do jogo, do
brincar, e que é possível brincar com a imaginação. Mas é verdade
também que sem brinquedo é muito mais difícil realizar a atividade
lúdica. (...) Se a criança gosta de brincar, gosta também de
brinquedo. Porque as duas coisas estão intrinsecamente ligadas.
(Vital Didonet, 2006, p.27)
A temática Brinquedos e Brincadeiras, orientada para a organização do trabalho das professoras de hora atividade contribuíram muito para dar identidade e aprimoramento para nosso planejamento neste ano letivo. Procuramos através deste direcionamento organizar ambientes favoráveis, apesar do espaço comprometido ao qual nos encontrávamos, sempre oportunizando vivências primorosas para nossas crianças, orientando e fazendo referência sem comprometer sua espontaneidade, pois o modo como a brincadeira é explorada e cultivada na infância poderá determinar o equilíbrio do futuro adulto, isso confirma o que Froebel primeiro educador a dar importância ao brincar enfatiza “a brincadeira não é trivial, ela é altamente séria e de profunda significância”.
Por meio da mediação do adulto, o qual proporciona diferentes aprendizagens através de brincadeiras, ocorre o desenvolvimento das funções psíquicas superiores mediadas pela linguagem, a qual conduz ao processo de compreensão do mundo que nos cerca, utilizando uma linguagem mais composta e completa é possível favorecer o desenvolvimento também de uma fala desdobrada da criança, onde ocorre a transição de uma função comunicativa da linguagem simbólica, para uma função planejadora ou de pensamento.
[...] por tudo quanto hoje se conhece
sobre a mente infantil e não mais se duvide
de que é no ato de brincar que toda criança
sobre a mente infantil e não mais se duvide
de que é no ato de brincar que toda criança
se apropria da realidade imediata, atribuindo-lhe
significado. Em outras palavras, jamais se brinca
sem aprender e, caso se insista em uma separação,
esta seria a de organizar o que se busca ensinar,
escolhendo brincadeiras adequadas para que melhor se aprenda
significado. Em outras palavras, jamais se brinca
sem aprender e, caso se insista em uma separação,
esta seria a de organizar o que se busca ensinar,
escolhendo brincadeiras adequadas para que melhor se aprenda
(ANTUNES, 2005, p.31).
Assim através das possibilidades de aprendizagens por meio da brincadeira que se organiza nos espaços das instituições as crianças aprendem sobre si e o mundo, pois elas não separam o momento de brincar e de aprender, os estímulos nessa fase devem ser direcionados para atender as suas necessidades que irão surgindo conforme suas evoluções psíquicas.
Reconhecendo o papel essencial que os brinquedos tem na formação das crianças os utilizamos como ferramentas valiosas durante nosso trabalho, apresentamos o pião, peteca, bonecas matrioskas, bola e outros, brinquedos já esquecidos na atualidade. Pudemos confeccionar alguns desses brinquedos utilizando materiais alternativos e reciclagens. Lembrando sempre que estes objetos foram vistos com algo muito além de dar somente prazer as crianças.
Reconhecendo o papel essencial que os brinquedos tem na formação das crianças os utilizamos como ferramentas valiosas durante nosso trabalho, apresentamos o pião, peteca, bonecas matrioskas, bola e outros, brinquedos já esquecidos na atualidade. Pudemos confeccionar alguns desses brinquedos utilizando materiais alternativos e reciclagens. Lembrando sempre que estes objetos foram vistos com algo muito além de dar somente prazer as crianças.
As maiores aquisições de uma criança são conseguidas no
brinquedo, aquisições que no futuro tornar-se-ão
seu nível básico de ação real e moralidade”
( LEV VYGOTSKY).
Conteúdos trabalhados durante o período de Fevereiro a Novembro
- Articulação correta de palavras
- Desenvolvimento e ampliação das habilidades físicas e motoras de locomoção, manipulação e estabilização:
* Arrastar-se;
* Rolar;
- Cores;
- Jogos Cooperativos:
*Lençobol
--Jogos com materiais e / ou equipamentos (jogos com bolas)
- Jogos tradicionais (Batata-quente);
- Conhecimento progressivo do corpo
- Jogos dramáticos: Brincadeiras de dramatização
- Jogos rítmicos, brincadeiras cantadas (Ciranda, cirandinha, Escravos de Jó, De abóbora faz melão...)
- Leitura de imagens:
*Conhecimento
*Apreciação
*Descrição
- Brincadeiras cantadas: “O meu chapéu”
-Elaboração de produções artísticas envolvendo:
*Tridimensional: Modelagem
-Jogos de atirar: Pião
-Conhecimento de diferentes instrumentos musicais;
-Noções de espaço:
*Dentro
*Fora
- Jogos dramáticos:
* Gestos
- Conhecimento progressivo do corpo e suas capacidades
- Homem:
* Nomeação das partes do corpo
* Conhecimento do próprio corpo
- Elaboração de produções artísticas envolvendo:
* modelagem em tecido;
- Gêneros musicais de diferentes estilos épocas e cultura (Nacionais e internacionais);
--Jogos rítmicos e brincadeiras cantadas:
* Escravos de Jó
- Jogos de atirar:
* Peteca
- Jogos cooperativos:
* Dança das cadeiras
- Contagem
- Folclore Brasileiro
- Desenvolvimento e ampliação das habilidades físicas e motoras de locomoção, manipulação e estabilização:
* Lançar
- Figuras geométricas
- Desenvolvimento e ampliação das habilidades físicas e motoras de locomoção, manipulação e estabilização:
* andar
* marchar
* correr
* equilibrar
- Jogos de atirar:
* boliche
- Contagem
- Jogos tradicionais:
* Jogos de percepção/ salão: Jogo da velha
- Elaboração de produções artísticas envolvendo:
* tridimensional:
*modelagem,
*colagem
- Ecossistema e biodiversidade:
* Seres vivos: diferentes espécies, suas características e suas necessidades vitais
- Jogos tradicionais:
*jogos de atirar: Tênis
- Elaboração de produções artísticas envolvendo: Tridimensional:
* escultura
* colagem
- Desenvolvimento da linguagem gráfica;
- Propriedades do som:
* Intensidade
* Altura
Relato
Como ainda não havíamos trabalhado como professora de hora atividade, no inicio do ano letivo ainda tínhamos muitas dúvidas sobre como o trabalho devia ser conduzido, e a idéia equivocada que tínhamos que apresentar o máximo de brinquedos possíveis para as crianças, a cada semana uma novidade, mas aos poucos através de orientações da coordenadora e estudos da proposta pedagógica, do caderno pedagógico e de textos que foram encaminhados para serem estudados nos grupos de estudos, pudemos assimilar que devíamos “aprofundar” melhor cada nova possibilidade, fosse de brinquedo, brincadeiras ou cantigas, que apresentávamos as crianças a cada semana, assegurando-lhes dessa maneira o que há de mais elaborado.
“É importante que o professor na Educação Infantil elabore estudos e pesquisas com as crianças sobre os conhecimentos relacionados aos jogos, brinquedos e brincadeiras que fazem parte da cultura humana, com a finalidade de desenvolver com as crianças o estudo cientifico e as vivências das diferentes possibilidades com o brincar. Desta forma o professor e as crianças se envolverão com os aspectos históricos dos jogos, brinquedos e brincadeiras, com as diferentes composições existentes do brinquedo como as variações em relação a forma de brincar ” (Caderno Pedagógico da Educação Infantil, 2016, p.9)
Resgatando brinquedos tradicionais
Estávamos em espaço locado e tivemos que nos adaptar aquela realidade, apesar de um número menor de crianças o espaço era muito precário, pois estávamos em uma casa, com pouca iluminação, poucos recursos então procuramos elaborar vivências que fossem interessantes, que chamassem atenção do grupo, aprofundando cada especificidade das mesmas, ocupando o tempo da melhor maneira possível, garantindo as crianças tempo de qualidade para que não ficassem ociosos e também não os sobrecarregando com muito conteúdo, para que conseguissem assim se desenvolver o mais plenamente possível, e que tudo o que seria realizado fosse fazendo sentido para eles. Porém para iniciar o nosso trabalho foi necessário realizar uma pesquisa com os familiares para saber o que estes se recordavam da sua infância e se brincavam com as crianças e quais dessas brincadeiras se faziam presentes nas famílias. Assim a partir do retorno das pesquisas fomos planejando nossas estratégias e por qual elemento de pesquisa iríamos iniciar nossas vivências.
Outro obstáculo que tivemos de nos sobrepor foi o fato do Cmei ser novo contávamos com poucos brinquedos, estávamos construindo nossos recursos didáticos, verba não tínhamos, não podíamos contar com recursos de apmf, promoções ou outros, sendo assim contamos com a colaboração da equipe docente, familiares e de terceiros.
BOLA
“A criança pequena tem uma necessidade muito grande de satisfazer
os seus desejos imediatamente. É exatamente neste ponto
que atuam os brinquedos, justamente para que a criança
possa experimentar tendências irrealizáveis. O mundo
dos brinquedos representa o ilusório e o imaginário,
onde seus desejos podem ser realizados
(Lev Vygotsky, 2006, p. 95)
O brinquedo BOLA é um dos preferidos dos adultos e das crianças, principalmente dos meninos, não existe quem não o conheça, na vivência proposta tivemos objetivos de obter noções das variações de bolas, tamanhos, cores, pesos etc, com a turma lactentes planejamos nosso trabalho para o também desenvolvimento da linguagem, apreciando músicas e incentivando sempre a pronúncia de diversas palavras. Para ter uma variedade de tamanho, cores solicitamos as famílias que levassem a bola das crianças para o CMEI , essa possibilidade também nos proporcionou entendimento da forma que deveríamos organizar com as famílias e que poderíamos planejar os dias em que as crianças trariam de casa seus brinquedos, assim significados foram sendo constituídos em nossa prática.
Ora bolas
Olha aquela bola
A bola pula bem no pé, no pé do menino
Quem é esse menino?
Esse menino é meu visinho.
Onde que ele mora?
Mora lá naquela casa...
(Paulo Tatit)
Com as crianças das turmas de lactentes e 02 anos destacamos a pronúncia das cores, da palavra bola e solicitamos que elas realizassem tentativas de colocar a bola em determinadas partes do corpo, os separamos em dupla e pedimos que tentassem segurá-las com a barriga, a testa etc. Apresentamos ao grupo de crianças da turma de 03 anos a história do brinquedo, destacamos as cores, pesos, tamanhos, a forma, realizamos brincadeiras de tentar chutar, jogar para cima, tentar apanhar. Em todas nossas vivências procuramos realizar todo o contexto de forma interdisciplinar.
PIÃO
“A infância é o tempo em que a criança deve se introduzir na riqueza da cultura humana histórica e socialmente criada, reproduzindo para si qualidades especificamente humanas. Isso permite às novas gerações subir nos ombros das gerações anteriores para superá-las no caminho do desenvolvimento tecnológico, científico e do progresso social. Desse ponto de vista, a luta pela infância- pelo direito a um tempo despreocupado com a produção da sobrevivência- e contra a sua abreviação e sua exploração tem sido parte da luta histórica dos homens e mulheres que nos antecederam para melhorar a vida em sociedade” (Leontiev, 1978).
Realizamos vivências enriquecedoras com o brinquedo pião surpreendemos as crianças. Com os menores apresentamos a obra e cantamos a cantiga, já com os maiores além da brincadeira diálogo sobre o pintor Candido Portinari elaboramos um pião à qual puderam levar para brincar com as famílias, foi prazeroso para nós professoras poder apresentar para as crianças um brinquedo que a maioria não conhecia, esse resgate foi muito importante, pois é comum hoje uma criança pequena saber mexer em um celular ou tablet, porém ter contato com um brinquedo que faz parte de nosso patrimônio histórico cultural vem se tornando cada vez mais impossível.
Roda Pião (Cantigas Populares)
O Pião entrou na roda, o pião!
O Pião entrou na roda, o pião!
Roda pião, bambeia pião!
PETECA
"JOGANDO PETECA"- IVAN CRUZ |
Após apresentarmos a tela dialogamos com as crianças se identificavam o que estava sendo retratado ali, a grande maioria não conhecia o brinquedo, nem como se brinca com o mesmo, após diálogos e orientações sobre essas questões, com o recurso caixa surpresa conhecemos e manuseamos petecas de diferentes materiais (pena, eva, jornal, couro), então utilizamos jornal e pedimos que as crianças amassassem formando uma bola de papel, as revestimos com papel colorido e fita compondo uma simples peteca, então realizamos tentativas de jogar, até mesmo os menores se divertiram muito tentando atirar a peteca, levaram as mesmas para casa para brincarem juntamente com os familiares.
BONECAS
“Consideramos que organizar espaços e momentos intencionais para que as crianças vivenciem a brincadeira de faz-de-conta é essencial às crianças na Educação Infantil. Compreende-se que o jogo dramático tem uma importância definida para o desenvolvimento, da imaginação, pois no jogo, a criança aprende a substituir certos objetos por outros e a interpretar diversos papéis, o que servirá de suporte para o desenvolvimento do seu pensamento. O jogo favorece o desenvolvimento da personalidade e por meio de vivências com o jogo dramático a criança compreende o comportamento e as relações dos adultos que lhe servem de modelo de conduta; dessa forma adquire os hábitos indispensáveis para comunicar-se com as outras, relacionar-se no mundo e desenvolver-se” (Caderno Pedagógico da Educação Infantil, 2016, p.29.)
Ao conhecermos o brinquedo BONECA em suas diversas contextualizações oportunizamos as crianças diferentes e ricas experiências que possibilitaram o desenvolvimento da imaginação, entre elas estavam: dramatizar situações de ninar, alimentar, conversar com as bonecas, visita da boneca “Emília” que apresentou a coreografia da música com seu nome, elaboração da mesma com rolos de papel, caracterização da professora de boneca “Abayomi”, elaboramos a boneca “Matrioska” com materiais alternativos, dramatizar a lenda desta boneca, caracterizar-se de “Boneca de lata” e de “Homem de lata”. Todas essas vivências foram sendo planejadas conforme a faixa etária de cada criança.
Ao conhecermos o brinquedo BONECA em suas diversas contextualizações oportunizamos as crianças diferentes e ricas experiências que possibilitaram o desenvolvimento da imaginação, entre elas estavam: dramatizar situações de ninar, alimentar, conversar com as bonecas, visita da boneca “Emília” que apresentou a coreografia da música com seu nome, elaboração da mesma com rolos de papel, caracterização da professora de boneca “Abayomi”, elaboramos a boneca “Matrioska” com materiais alternativos, dramatizar a lenda desta boneca, caracterizar-se de “Boneca de lata” e de “Homem de lata”. Todas essas vivências foram sendo planejadas conforme a faixa etária de cada criança.
BONECA DE PANO (EMÍLIA)
Antes de todas as vivências realizadas, conhecemos todas as fases da boneca, suas características, roupa, cabelo etc. Manuseamos bonecas de pano para sentirmos as texturas das mesmas.
Oportunizamos que as crianças escolhessem as cores de suas bonecas, para que as mesmas não ficassem estereotipadas como as que conhecem da TV na atualidade.
As crianças realmente acreditaram que era a Emília, no outro dia falaram para a professora que se caracterizou que ela tinha perdido a visita da boneca, pois não a reconheceram. Alguns deles aprenderam a letra da música da personagem rapidamente. Tiveram a oportunidade de apreciar também a música de Sérgio Ricardo que faz parte do patrimônio histórico cultural.
BONECA
ABAYOMI
As crianças apreciaram muito a história da Abayomi, aprenderam rápido e a transmitiam para os pais, em certa ocasião enquanto uma criança saia com o pai que tinha vindo buscá-la uma das professoras estava indo embora e escutou a criança contando o nome da boneca que estava levando embora e que a mesma tinha vindo da Africa, que foi confeccionada do vestido das mamães no navio, chegavam relatando que tinham guardado a boneca que confeccionaram no cmei em seu quarto.
Brincadeira
Kakopi (Uganda)
|
Todos os que irão participar da brincadeira, com exceção do líder, sentam-se em uma linha reta ou em circulo com suas pernas estendidas e cantam. Enquanto estão cantando o líder aponta para cada uma das pernas das crianças. Quando a música acaba o líder está apontando para a perna de uma criança, esta deve dobrar a perna. Quando ambas as pernas de uma criança devem ser dobradas ela está fora. O último a ficar com uma perna estendida ganha. Podemos usar músicas animadas do cancioneiro afro-brasileiro para dar mais ritmo a brincadeira.
BONECA
MATRIOSKA
Visitando a marcenaria da APAE
|
Nessa ocasião uma das crianças perguntou ao senhor “José”, o marceneiro se era ele quem tinha feito a Matrioska.
A música é um veículo para a expressão e a comunicação,
da mesma forma que a linguagem, de modo que
nenhuma criança é nova demais para se beneficiar
de experiências musicais.
( GOLDSHMIED,p.136,2012)
O Vento (Vinicius de Moraes)
Estou vivo mas não tenho corpo
Por isso é que não tenho forma
Peso eu também não tenho, Não tenho cor.
Quando sou fraco, me chamo brisa
E se assuvio, isso é comum.
Quando sou forte, me chamo vento
Quando sou cheiro, me chamo pum.
Após observarmos a presença do ar em diferentes vivências, moldamos bexigas com fita crepe no formato de Matrioskas e colamos jornal nas mesmas.
Antes de pintarmos as bexigas, com as crianças da turma de lactentes e de dois anos, trabalhamos os nomes das cores, e com as crianças da turma de 03 anos realizamos experiências de misturas de cores.
As Borboletas (Vinicius de Moraes)
Brancas, azuis, amarelas e pretas
Brincam na luz as belas borboletas
Borboletas brancas são alegres e francas
Borboletas azuis gostam muito de luz
As amarelinhas são tão bonitinhas
E as pretas, então ó, que escuridão
Junto com a boneca enviamos um cartão explicando o que é uma matrioska, o que ela simboliza e o significado de presentear alguém com esta boneca, segundo os russos este é: grande afeto, desejo de vida longa e feliz. Foi muito gratificante quando uma mãe agradeceu e nos relatou que sempre a filha chegava contando o que havia aprendido no cmei, que já havia mencionado a respeito da boneca, porém a mãe não entendia o nome, acreditava que a filha o estivesse pronunciando errado, mas que após levar a boneca pra casa, viu que a filha estava falando corretamente, que achou tão interessante que foi pesquisar mais a respeito. Este acontecimento nos fez refletir o quão importante é as crianças terem acesso ao que há de mais elaborado, aquela mãe não conhecia a boneca “Matrioska”, e através da filha teve a oportunidade de adquirir mais cultura. E que através daquelas vivências conseguimos não só ensinar as crianças, mas os familiares também.
BONECA DE LATA
Boneca de lata (Cantiga Popular)
Minha boneca de lata
Bateu com a cabeça no chão
Levou mais de uma hora
Pra fazer a arrumação
Desamassa aqui pra ficar boa...
As cantigas de roda são brincadeiras que consistem na formação de uma roda, com a participação de crianças, que cantam músicas de caráter folclórico, seguindo coreografias. Segundo Brito (2003) as cantigas de roda e todo o tipo de jogo musical têm grande importância, pois é por meio das interações que se estabelecem as crianças desenvolver um repertório que lhes permitirá comunicar-se pelos sons; favorecem desenvolvimento afetivo e cognitivo, bem como a criação de vínculos fortes tanto com os adultos quanto com a música. Para o inicio de nosso trabalho com a cantiga, exploramos inicialmente as partes do corpo;
Meu Corpo (Poema de Ruth Rocha)
Eu tenho dois olhos que são para ver.
Eu tenho um nariz que é bom para cheirar.
Eu tenho uma boca: serve para comer.
Eu tenho duas orelhas que são para escutar.
Tenho duas pernas e tenho dois braços
que servem para andar e para abraçar.
MOVIMENTOS (LYDIO ROBERTO)
“GIRA, PULA, RODA
FAZ O CORPO BALANÇAR
MOSTRA UMA CARETA
E DEPOIS PODE SENTAR
GIRA A CABEÇA
LEVANTA OS BRAÇOS
MEXE AS PERNAS
PODE PARAR
FICA DE PÉ
LEVANTA OS OMBROS
E JÁ PODE ATÉ DANÇAR”
Ampliamos o repertório das brincadeiras apresentando às crianças a brincadeira de pular elástico e ampliamos as habilidades físicas dos mesmos.
A brincadeira é uma atividade inerente ao ser humano.
Durante a infância, ela desempenha um papel fundamental
na formação e no desenvolvimento físico,
emocional e intelectual do futuro adulto.
(ZATSe HALABAN pg 13)
A primeira coisa que as crianças fizeram ao receberem as latas foi empilhar, principalmente os menores, é impressionante poder observar que para eles qualquer objeto pode-se tornar qualquer coisa, muitas vezes algo tão simples, um “lixo” lhes chamam atenção muito mais que brinquedos caros.
Brincando
de emitir sons com latas
|
Após utilizarmos as latas para diferentes experiências, tentativas de contagem, comparações de tamanhos, menor/maior, observar as cores das tampas, tentativas de abrir e fechar, obter noções de cheio e vazio, enchendo e esvaziando as latas com diferentes objetos e etc, utilizamos as mesmas para a confecção da boneca e do homem de lata, as crianças puderam dar vida ao boneco através da imaginação.
Manuseando
o boneco de lata
|
Segundo Dohme (2008) a dramatização reveste de grande interesse, inicialmente por ter grande apelo atrativo, tanto por quem a produz e de quem apresenta como por parte de quem assiste, tem beleza estética, artista, é um momento de encontro onde se exercita a sociabilidade. É um importante agente de formação cultural, pensando nisso cada turma realizou a apresentação da coreografia da cantiga “Boneca de lata” para o restante do grupo em dias diferentes da semana.
Dramatizando
a cantiga Boneca de lata
|
O Avião (Toquinho)
Sou mais ligeiro que um carro,
Corro bem mais que um navio.
Sou o passarinho maior
Que até hoje você na sua vida já viu.
Vôo lá por cima das nuvens...
Visita no aeroporto
|
Os jogos simbólicos ou, mais comumente o jogo de faz de conta possuem grande importância na formação social das crianças, que através da imitação podem perceber a diferença entre o eu e o outro, aproximam o brincar da realidade por elas vividas dentro e fora do ambiente escolar, enriquecendo sua identidade. Após pintarmos grampos de roupa, distribuímos palitos coloridos e solicitamos ao grupo de crianças que tentassem confeccionar a escultura de um avião, após montamos os aviõezinhos e brincamos com os mesmos.
Avião com palitos e grampo de roupa
|
Relacionamos nosso planejamento com o das professoras regentes da sala que estavam trabalhando meios de transporte, confeccionamos um quadrinho com o carimbo dos pés das crianças e a letra da música de Toquinho que faz parte de nosso patrimônio cultural.
Avaliação
Realizar vivências envolvendo brinquedos e brincadeiras é muito relevante durante a educação infantil enquanto nossas crianças ainda estão na primeira infância, pois esses conhecimentos constituem-se em relação social e por meio deles os seres humanos interagem estabelecendo sentido aos conhecimentos adquiridos, assim como afirma Vigotsky,(2008) para ele o homem constitui-se enquanto ser social e necessita do outro para desenvolver-se.
Brincar garante a base do que mais tarde permitirá a criança aprendizagens mais elaboradas as quais também podem ser mediadas pelo brinquedo. Podemos utilizar o brinquedo não somente como algo para dar prazer às nossas crianças e entretenimento, mas como recurso valioso de aprendizagem. Segundo Melo e Valle (2005):
É por meio do brinquedo e de sua ação lúdica que a
Criança expressa sua realidade, ordenando e
Desordenando, construindo e desconstruindo um mundo
que lhe seja significativo e que corresponda as necessidades
intrínsecas para seu desenvolvimento global.
O brincar estimula a criança em várias dimensões, como a intelectual, a social e a física, pois a brincadeira a leva para novos espaços de compreensão que a encorajam a prosseguir a crescer e a aprender.
Poucas de nossas crianças vieram transferidas de outras instituições a maioria iniciaram a freqüentar uma instituição de ensino neste ano, porém em pouco tempo foi possível constatar o avanço do grupo, através de estímulo ampliaram seu vocabulário, sua linguagem corporal, aprenderam a se socializar, ampliando seus vínculos afetivos, obtendo o contato com conteúdos científicos que posteriormente passaram a transmitir em seus lares para seus familiares, prova disso foi em determinada ocasião, onde a mãe de uma criança, que também é professora porém da escola nos relatou que todos os dias seu filho ao chegar em casa lhe contava o que havia aprendido no Cmei, e que muito do que ele lhe falava contribuía para seus encaminhamentos e planejamento na escola, visto que fazia pouco tempo que ela havia voltado a trabalhar com educação infantil, com certeza ela se aprofundava mais nos estudos dos conteúdos, mas este acontecimento nos deu clareza que as crianças estavam atingindo os objetivos elaborados pois estavam aprendendo de forma prazeroso e já estabeleciam relações e ainda transmitiam os conceitos assimilados. Assim as crianças ampliaram seus repertórios de brinquedos e brincadeiras até mesmo os pequenos aprenderam a reconhecer os brinquedos que lhes apresentamos durante os meses que vivenciamos com eles pois a composição da Matrioska de bexiga ocorreu em algumas semanas, pois primeiramente colamos jornal nas mesmas, depois pintamos, para então a finalizarmos com os detalhes do vestido, desenho do rosto então guardávamos em uma sacola para retornamos em outro dia então uma criança da turma de 02 anos sempre que nos via com alguma sacola perguntava se ali tinha Matrioskas.
Portanto durante todas as vivências que planejamos no decorrer do ano constatamos ao observar e registrar o quanto cada uma delas contribuiu para o processo de formação e transformação de nossas crianças, e de nós professoras também, que a cada novo planejamento aprendíamos algo novo, afinal de que outra maneira conheceríamos a boneca “Abayomi”? Esse é só um exemplo, do que conhecemos agora depois de adultos e que em nossa fase escolar não tivemos o contato, dessa forma a teoria histórico cultural nos fez compreender como nossa prática necessita de estudos para poder propiciar as nossas crianças um ensino de qualidade e bucar o que há de mais elaborado e primoroso.
Assim muitos estudos nos fizeram analisar também nosso papel nesse processo educativo, pois entendemos que somos responsáveis nessas relações assim não podemos ser só transmisores do conhecimento pois cabe a nós sermos provocadores, buscando novas propostas novas elaborações, novos saberes e assim proporcionaremos a ruptura do senso comum.
9- Referência Bibliográfica
MAX, Aline Aparecida et al. Caderno Pedagógico da Educação Infantil/ Organização e revisão: 2° edição. Telêmaco Borba, Pr. Secretaria Municipal de Educação. 2016. 114p (VERSÃO PRELIMINAR)
ROLIM, Amanda Alencar Machado; GUERRA, Siena Sales Freitas; TASSIGNY, Mônica Mota. Uma leitura de Vygotsky sobre o brincar na aprendizagem e no desenvolvimento infantil. Rev. Humanidades, Fortaleza, v.23, n.2, p.176-180, jul/dez. 2008.
MELLO, Suelly Amaral. O lugar da criança na pesquisa sobre a infância: alguns posicionamentos na perspectiva da teoria histórico cultural. Revista Reflexão e Ação, Santa Cruz do Sul, v.18, n2, p. 183-197, jul/dez. 2010
TULESKI, Silvana Calvo et al. A Educação Infantil enquanto espaço de formação social da mente: Alguns princípios para o desenvolvimento na primeira infância. Orientações pedagógicas da educação infantil: estudos e reflexões para organização do trabalho pedagógico/ Paraná. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência de Educação. – 2. ed. – Curitiba: SEED/PR, p. 36-44. 2013
BATISTA, Cleide Vitor Mussini; BUFFON, Medelice Bortoli; VITÓRIO, Regina Célia. Tempos de brincar: A Educação Infantil como um lugar onde pode se brincar. Orientações pedagógicas da educação infantil: estudos e reflexões para organização do trabalho pedagógico/ Paraná. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência de Educação. – 2. ed. – Curitiba: SEED/PR, p 18-28. 2013
Elementos norteadores da prática pedagógica na educação infantil: em busca de ações sistematizadas e emancipatórias.
Aliandra Mesomo Lira/ Heloisa Tshie Irie Saito pág.107. Coleção Formação de Professores-EAD. Intervenções Pedagógicas e Educação Infantil. Maringá.2012.
Projeto elaborado e desenvolvido por: Marcela de Lima Correa
Vencedor do:PRÊMIO PROFESSOR PAULO FREIRE “A TEORIA DO CONHECIMENTO VIVENCIADA NA PRÁTICA.”
Relato das práticas desenvolvidas, a partir dos pressupostos da Proposta Pedagógica da Rede Municipal de Ensino de Telêmaco Borba. no ano de 2017. Categoria 0 a 3 anos
Vencedor do:PRÊMIO PROFESSOR PAULO FREIRE “A TEORIA DO CONHECIMENTO VIVENCIADA NA PRÁTICA.”
Relato das práticas desenvolvidas, a partir dos pressupostos da Proposta Pedagógica da Rede Municipal de Ensino de Telêmaco Borba. no ano de 2017. Categoria 0 a 3 anos
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