sábado, 21 de setembro de 2019

Educação Infantil: Dica de livro da história da escritora Tatiana Belinky


Tatiana Belinky
... E quem quiser que conte outra

Seu primeiro contato com o palco foi como atriz, ainda na Letônia. A menina Tatiana já assistia a peças infantis com os pais, mas no seu aniversário de quatro anos representou um monólogo em que fazia o papel de uma mosca. Com direito a asinhas e antenas. Já em São Paulo, onde os Belinky se estabeleceram, adorava brincar de teatro com os irmãos Gilberta e Paulo Autran, então crianças como ela e colegas de escola no Mackenzie. O palco era a garagem. Os convidados eram os pais e vizinhos. Em 1948 teve sua primeira verdadeira experiência nos palcos. Já casada com o psiquiatra e educador Júlio Gouveia, que também era do ramo, Tatiana Belinky começou a trabalhar com teatro infantil para a prefeitura de São Paulo. O casal havia montado um grupo, o Teatro Escola de São Paulo (TESP), que fez uma turnê pela capital nos finais de semana, durante quase três anos. O sucesso foi tamanho que, em 1950, ano em que surgiu a televisão no Brasil, uma emissora experimental, a TV Paulista, convidou o grupo para se apresentar. A próxima parada seria a TV Tupi, onde durante 13 anos o TESP apresentou o programa Fábulas Animadas, com roteiros de Tatiana, adaptados de obras de Monteiro Lobato. O Sítio do Picapau Amarelo, histórias semanais, e o Teatro da Juventude, programa vespertino transmitido aos domingos, ambos com roteiro de sua autoria, vieram em seguida com muito sucesso. Em 1968, já na era do vídeo-tape, O Sítio do Picapau Amarelo migrou para a TV Bandeirantes. A autora também foi responsável pela organização do setor infanto-juvenil da Comissão Estadual de Teatro. Ao longo de sete anos, escreveu colunas semanais sobre teatro e literatura infantil para vários jornais de São Paulo. Publicou mais de 120 livros, entre traduções, adaptações, poesia e prosa. Tatiana Belinky nunca abadonou a curiosidade típica das crianças: "Eu não quero me empobrecer, quero me enriquecer, quero tudo que é bom. Quero ter visão panorâmica", afirma.


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